Faleceu na tarde desta quinta-feira, 18/09, em Fortaleza, Ceará, o escritor Roberto Gaspar. Luiz Roberto Barroso Gaspar de Oliveira participou da sessão de fundação da Academia Brasileira de Hagiologia, na condição de sócio-colaborador e depois se tornou efetivo, chegando a presidir a Academia e, depois, se tornou sócio honorário.

Presbítero da Ordem dos Frades Menores Conventuais, nas circunstâncias adversas da sua vida, resplandeceu pela pobreza, humildade e caridade para com os necessitados de Deus.

Na Companhia de Jesus debateu excelentemente as controvérsias teológicas do seu tempo com acuidade e competência; feito cardeal, consagrou-se com grande zelo ao ministério pastoral na Diocese de Cápua, na Itália, e finalmente dedicou-se em Roma a muitos trabalhos pela defesa da Sé Apostólica e da doutrina da fé.

Célebre pela sua sabedoria nas ciências naturais, na medicina e na arte musical, bem como na contemplação mística, sobre a qual escreveu alguns livros.

Os quais se recordam no dia catorze de setembro o sepultamento do primeiro e a paixão do segundo. Neste dia todo o orbe cristão louva unanimemente os testemunhos de amor à verdade indefectível, que, em tempo de perseguição, estes santos prestaram perante a Igreja e o mundo.

Estando de pé junto à cruz de Jesus, foi associada íntima e fielmente à paixão salvífica do seu Filho e se apresentou como a nova Eva, de modo que, assim como a desobediência da primeira mulher conduziu à morte, assim a admirável obediência da Virgem Maria trouxe a vida.

No dia seguinte à dedicação da basílica da Ressurreição, erigida sobre o sepulcro de Cristo, é exaltada e honrada como o troféu da sua vitória pascal e sinal que há de aparecer no céu para anunciar a todos a segunda vinda do Senhor.

Nascido em Antioquia e ordenado sacerdote, mereceu pela sua eloquência sublime ser chamado Crisóstomo e, eleito bispo desta sede, se revelou como grande pastor da Igreja e mestre da fé. Condenado pelos seus inimigos ao exílio, foi daí chamado de novo à sua sede por decreto do Papa Inocêncio I e, durante a viagem de regresso, sofrendo muitos maus tratos dos soldados que o acompanhavam.

Neste dia se evoca o inefável amor da Mãe de Deus para com o seu Santíssimo Filho e se propõe aos olhos dos fiéis a figura da Mãe do Redentor para ser piedosamente invocada.