Santa Luzia nasceu no fim do século III, na cidade de Siracusa, em uma nobre família. Educada cristianamente, ficou órfã de pai, quando ainda era criança. A mãe, Eutíquia, a criou com amor e dedicação. Ainda jovem, Luzia queria consagrar-se a Deus e manteve este desejo em seu coração. Ignorando as intenções da filha, Eutíquia, como era de costume na época, prometeu que Luzia se casaria com um jovem de boa família, mas não cristão. Luzia não quis revelar seu desejo de consagrar a sua virgindade a Cristo e, com vários pretextos, adiou o casamento, confiando na oração e na ajuda divina.
No ano 301, Luzia e sua mãe foram a Catânia em peregrinação ao túmulo de Santa Ágata. Eutíquia sofria de hemorragia. A mãe e a filha foram pedir à jovem mártir de Catânia a graça da cura. Chegando à cidade participaram da celebração Eucarística diante do túmulo, e Luzia se dirigiu à sua mãe e lhe disse: “Mãe, se a senhora acreditar no que foi lido, também irá acreditar que Santa Ágata. Por isso, se quiser ser curada, toca, com confiança, o túmulo dela”.
Desta peregrinação a mulher voltou perfeitamente curada e por isso concordou com a filha dando-lhe licença para seguir a vida que havia escolhido; consentiu também que ela distribuísse aos pobres da cidade os bens do seu rico dote.
Decepcionado e irado, o jovem, que queria Luzia como sua esposa, a denunciou ao prefeito Pascasio, acusando-a de oferecer culto a Cristo e de desobedecer ao decreto de Diocleciano. Presa e conduzida ao prefeito, Luzia, interrogada, recusou o pedido do jovem e, orgulhosa, professou a sua fé e Pascasio mandou levá-la ao prostíbulo. Mas, Luzia continua a declarar que não iria ceder à concupiscência da carne. De modo extraordinariamente imóvel, os soldados não conseguem levá-la; com as mãos e os pés amarrados, não conseguem arrastá-la nem com os bois. Irritado com este acontecimento excepcional, Pascasio mandou queimar a jovem, mas o fogo não a atingiu. Furioso, Pascasio decidiu matá-la com um golpe de espada.
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