Santa Catarina Labouré nasceu na França em 2 de maio de 1806. Ingressou na Companhia das Filhas da Caridade, fundada por São Vicente de Paulo com a finalidade de dar assistência aos pobres, doentes, crianças e idosos.

Em 27 de novembro de 1830, a sua vida se envolveu mais estreita e intimamente com os mistérios divinos. Naquela noite, Santa Catarina recebeu a aparição de Nossa Senhora que ela descreveu com as seguintes palavras: “A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até a cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. Formou-se em torno da Virgem um quadro oval onde, em letras de ouro, se liam estas palavras: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós’. Ouvi então uma voz que me dizia: ‘Manda cunhar uma medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem com fé e devoção receberão grandes graças’. A outra parte da medalha trazia a letra M encimada por uma cruz, embaixo os corações de Jesus e Maria; o primeiro cercado de uma coroa de espinhos e o segundo transpassado por uma espada”.

Houve muitos obstáculos antes de conseguir a licença para cunhar a medalha. Dois anos após inquérito canônico rigoroso dos fatos, o Arcebispo de Paris deu a autorização para a fabricação das medalhas.

Nossa Senhora fez três aparições a Santa Catarina Labouré. Depois do tempo de noviciado, Santa Catarina foi a um asilo em Paris. Ninguém naquele local tinha ciência de que ela tinha sido privilegiada pela visão e revelação de Nossa Senhora. Somente depois de seu falecimento, ela ficou reconhecida como a vidente das revelações da Medalha Milagrosa. Faleceu em 31 de dezembro de 1876.