A origem oriental desta solenidade está implícita no seu nome: “Epifania” (revelação, manifestação). Os latinos usavam a denominação “festividade da declaração” ou “aparição” com o significado de revelação da divindade de Cristo ao mundo pagão através da adoração dos magos, aos judeus com o batismo nas águas do Jordão e aos discípulos com o milagre das bodas de Caná.
A palavra epifania passou a ser aceita universalmente por toda a Igreja, a partir do fato de Jesus Cristo ter então manifestado aos olhos dos homens sua divina missão pela primeira vez. Neste dia, uma miraculosa estrela revelou o seu nascimento aos reis do Oriente, os quais, apesar das dificuldades e perigos de uma longa e tediosa jornada por desertos e montanhas quase intransponíveis, apressaram-se de imediato a Belém para adorá-lo e oferecer-lhe presentes místicos – a ele, o Rei dos reis, o Deus do Céu e da Terra, e também um homem, frágil e mortal.
A segunda manifestação foi quando, saindo das águas do Jordão após receber o batismo das mãos de São João, o Espírito Santo desceu sobre ele na forma visível de uma pomba, e uma voz ecoou do céu, dizendo: “Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição” (Mt 3,17).
A terceira manifestação foi a do seu divino poder, quando nas bodas de Caná transformou água em vinho, o que levou os discípulos a crerem n’ele. A lembrança desses três grandes eventos, concorrendo para o mesmo fim, quis a Igreja celebrar em uma única festa.
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