Nasceu em Tremelo, Bélgica. Em 1859 ingressou no noviciado da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria. Influenciado pelo irmão, que quis ser missionário em terras distantes, ele também resolveu ir para lugares de missão. Obteve a permissão de mudar-se para o arquipélago do Havaí. Chegou, assim, a Honolulu, que é capital das ilhas. Ali recebeu a ordenação presbiteral e começou a dedicar-se particularmente aos enfermos.
Naquele tempo os enfermos que padeciam de lepra ou hanseníase eram enviados e obrigados a viver em uma colônia, na ilha de Molokai. E diante da necessidade de ter um padre para o atendimento religioso e espiritual, Padre Damião prontificou-se a assumir essa missão. Aos poucos, porém, ele foi transformando Molokai. Ele construiu na ilha uma igreja dedicada a Santa Filomena, um hospital, uma enfermaria, uma escola e algumas casas.
Em 1885, aos 49 anos, o próprio Padre Damião contraiu a lepra. Tendo-lhe sido oferecido sair da ilha para receber tratamento, o Padre Damião recusou. Apesar das dores, ele deu prosseguimento à obra de Deus no meio daquele povo desprezado. Pouco antes de morrer, pôde ver a chegada do Padre Wendelin e das Irmãs Franciscanas, que assumiram a enfermaria. Uma delas era a Santa Madre Marianna Cope, que serviu aos doentes da ilha durante mais de 30 anos.
Morreu em 15 de abril de 1889. Em 1936, seu corpo foi transladado para a Bélgica, onde recebeu os solenes funerais de Estado. Em 1995, Padre Damião de Molokai foi beatificado pelo Papa São João Paulo II e sua festa, designada para o dia 10 de maio. O Papa Bento XVI o canonizou em 11 de outubro de 2009.
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