Natural de Palermo, na Sicília, Santa Rosália era filha de uma nobre família descendente de Carlos Magno, viveu por alguns anos na corte de Rogério II, rei da Sicília.

Desprezando na juventude as vaidades mundanas, fez para si um abrigo em uma caverna no Monte Pellegrino, a cinco quilômetros de Palermo, onde completou o sacrifício de seu coração ao Senhor por meio de austera penitência e trabalho manual, santificados pela prece assídua e união constante de sua alma a Deus.

Faleceu em 1160. Em 1623 seu corpo foi encontrado enterrado em uma gruta sob a montanha, mas não traziam inscrição. O Arcebispo de Palermo, Dom Giannetino Dória, constituiu uma comissão de peritos, composta de médicos e teólogos, que, em de 1625, se pronunciou pela autenticidade das relíquias, as quais foram trasladadas para a catedral metropolitana de Palermo, da qual foi escolhida padroeira.

Isso reacendeu a devoção popular e o Papa Urbano VIII, em 1630 inseriu o seu nome no Martirológio Romano.