Santa Teresa do Menino Jesus – ou simplesmente Santa Teresinha – é uma das santas mais populares, não somente no Brasil, mas em todo o mundo católico. Teresa Martin, seu nome de Batismo, nasceu em Alençon, França, em 1873. Morreu em 1897, com apenas 24 anos de idade. Menina ainda, em 1881, começou a frequentar como semi-interna as Irmãs Beneditinas de Lisieux. Em 1888, mesmo vencendo grande resistência das autoridades eclesiásticas, obteve do Papa Leão XIII a licença de ingressar no Carmelo de Lisieux, onde passou nove anos, até sua morte, causada por uma tuberculose pulmonar.

O seu itinerário espiritual – o caminho da infância espiritual – está descrito no seu famoso livro “História de uma alma”, cujo segredo é o reconhecimento de nossa pequenez diante de Deus: diante do Senhor Deus nosso Pai, devemos assumir uma atitude de criança. Ou seja, amar a simplicidade, confiar sem limites, cultivar a humildade que é a verdade, servir de modo desinteressado, viver a pobreza evangélica…

Mestra de noviças por alguns anos, tornou-se para todos mestra de vida espiritual autêntica, segundo o espirito das bem-aventuranças. Levou-a Deus pela mão à total oferta de si mesma ao amor para salvação do mundo.

Como os grandes místicos, Santa Teresinha passou por difíceis provas espirituais: aridez espiritual e angústias, especialmente durante os últimos dezoito meses de sua doença.

Foi beatificada pelo Papa Pio XI, em 29 de abril de 1923. O mesmo Pontífice a canonizou em 17 de maio de 1925, e em 1927 a declarou padroeira das missões. Em 1944, Pio XII proclamou-a co-padroeira da França com sua heroína de infância, Santa Joana d’Arc. Em 19 de outubro de 1997, o Papa São João Paulo II a proclamou Doutora da Igreja.