Nasceu no ano de 317, na Sabária da Panônia (Hungria). Seu pai era oficial do Exército Romano. Aos 12 anos, contrariando a vontade dos pais, tornou-se cristão. Entretanto, o pai contrapôs-se terminantemente a essa decisão do filho, alistando-o no Exército Romano. Aconteceu, nessa época, o famoso episódio da manta de guarda imperial: ao ver um mendigo quase nu e congelando de frio, cortou ao meio a sua manta e ofereceu-lhe uma parte. À noite sonhou e viu Jesus envolto naquele pedaço de manta, dizendo: “Martinho, ainda não batizado, deu-me este vestuário”.
Abandonou, então, o Exército e se fez batizar por Santo Hilário de Poitiers. Entregou-se à vida eremítica, fundando um mosteiro em Ligugé, França, onde vivia sob a orientação de Santo Hilário. Ordenado sacerdote, foi mais tarde aclamado Bispo de Tours (371).
Contemporâneo de Santo Ambrósio, imitou-lhe o zelo, tornando-se um dos fundadores da Igreja da Gália. Ergueu o mosteiro de Marmoutier, no qual preparava os jovens para o sacerdócio, tendo dado muitos bispos à nação. Peregrinava de aldeia em aldeia, desenvolvendo eficiente apostolado entre pastores e camponeses, criando paróquias rurais.
Morreu a 8 de novembro de 397 em Candes, durante uma visita pastoral. Seus funerais, três dias após, foram verdadeira apoteose. Pode ser considerado o primeiro santo não mártir a ter festa litúrgica.
A metade da celebérrima manta que são Martinho dividiu com um pobre em Amiens, tiradas numerosas franjas para enriquecer os vários reliquários, foi guardada cuidadosamente em uma capela.
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