Nasceu em Roma em 28 de agosto de 289, foi batizado aos 14 anos e foi martirizado no ano de 304.

Diz a tradição que era senador em Roma e era um respeitado membro da corte imperial do Imperador Diocleciano, e em 303 quando a ordem de perseguir os cristãos foi dada ele conseguiu uma maneira de esconder os cristãos, mas também escondeu a sua fé cristã. Um dia recebeu de sua mãe e irmã uma carta que o encorajava a revelar sua fé. Assim ele se apresentou ao imperador e revelou ser cristão. Foi preso e duramente martirizado para renegar a sua fé.

Naquela época o martírio em geral consistia em esmagar os ossos dos braços, joelhos e dos pés em enormes prensas de madeira e como ele não renegasse a sua fé foi finalmente decapitado.

O culto a São Pancrácio foi muito importante, mesmo durante o seu martírio visto que vários dos espectadores se converteram ao ver o sofrimento, a coragem e a fé do santo.

Seu túmulo se converteu em um local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão e o local se tornou um santuário. Por esse motivo o Papa Símaco mandou erigir uma igreja no local nos princípios do século VI. Mas tarde outro pontífice, o Papa Honório I construiu entre os anos de 625 a 638 uma nova igreja em sua honra, visto que a anterior estava em ruínas e mandou gravar a seguinte inscrição no sepulcro: “Pelos méritos insignes e singulares do São Pancrácio eu, Bispo Honório, servo do Senhor, para o bem do povo de Deus, ordeno derrubar o velho edifício que armazenava as ruínas e não continha os restos do santo devido aos descuidos dos antigos, e mandou construir outra igreja e dentro do altar adornado com mármores preciosos, coloco suas relíquias que antes estavam no exterior da parede do templo”.