Matias é nome frequente entre os judeus e quer dizer “dom de Deus”. É o apóstolo que recebeu o dom do grande privilégio de ser agregado aos Doze, tomando o lugar vago deixado por Judas Iscariotes. Era um dos numerosos discípulos que seguiram Jesus, desde o começo de sua vida pública. Foi testemunha de Jesus e viveu todo o drama da Paixão, Morte e Ressurreição.
Assim os Atos dos Apóstolos descrevem a sua eleição: “‘É necessário, pois, que, dentre estes homens que nos acompanharam todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu em nosso meio, a começar do batismo de João até o dia em que dentre nós foi arrebatado, um destes se torne conosco testemunha da sua ressurreição.’ Apresentaram então dois: José, chamado Barsabás e cognominado Justo, e Matias. E fizeram esta oração: ‘Tu, Senhor, que conheces o coração de todos, mostra-nos qual destes dois escolheste para ocupar o lugar que Judas abandonou, no ministério do apostolado, para dirigir-se ao lugar que era o seu’. Lançaram sortes sobre eles, e a sorte veio a cair em Matias, que foi então contado entre os doze apóstolos” (At 1,21-26).
A eleição de Matias por sorteio pode causar-nos espanto. Tirar a sorte para conhecer a vontade divina é método muito conhecido na Sagrada Escritura. A própria divisão da Terra prometida foi mediante sorteio; e os apóstolos julgaram oportuna a conformidade com esse costume.
Nada se sabe de suas atividades apostólicas, nem se morreu mártir ou de morte natural, pois as narrações a seu respeito pertencem aos escritos apócrifos. À tradição da morte por decapitação com machado se liga o seu patrocínio especial aos açougueiros e carpinteiros.
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