Nasceu no ano de 1207. Era filha do rei húngaro, André II. Havia sido prometida em casamento ao príncipe Luís, filho de Herman, duque hereditário da Turíngia. Conta-se que aos 4 anos foi levada num berço de prata para o castelo de Marburgo, onde a esperava o noivo de 11 anos. Casaram-se nove anos depois e tiveram três filhos, tendo a primeira criança aos quinze anos.
Aos 20 anos, ficou viúva. Foi cruelmente perseguida pela sogra, ciumenta do amor que seu esposo lhe devotava, e pela corte, que não tolerava seu desapego e sua simplicidade evangélica. Às acusações, ela respondia: “Como poderia usar uma coroa tão preciosa diante de um rei coroado de espinhos?”
Certa vez, carregava nas dobras do manto umas provisões para os pobres, quando encontrou o marido voltando da caçada. Espantado de vê-la curvada sob o peso de seu fardo, ele abriu o manto que ela segurava contra o corpo, e encontrou ali nada mais do que belíssimas rosas vermelhas e brancas, embora não fosse época das flores. Permitindo-lhe que seguisse seu caminho, ele tomou uma daquelas maravilhosas rosas e a guardou consigo por toda a vida.
As perseguições aumentaram após a morte de seu esposo na Cruzada. Criticavam-na por ter se privado de tudo para construir um hospital em Marburgo, em honra de São Francisco. Não a toleravam por sua generosidade para com os pobres e para com os necessitados. Arrebataram-lhe os filhos e a expulsaram do castelo de Wartemburg.
Ingressou então na Ordem Terceira de São Francisco, dedicando-se de corpo e alma aos cuidados dos enfermos no hospital que ela própria havia construído. Morreu em Marburgo, no ano de 1231.
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