Os Evangelhos falam frequentemente dos Anjos. É particularmente tocante a afirmação de Jesus em defesa dos pequeninos: “os seus anjos estão sempre na presença do Pai” (Mt 18,10).
Num primeiro tempo o culto dos Anjos da guarda esteve unido ao de São Miguel. A partir do século XVI, figura como festa própria em muitas igrejas. No calendário romano foi introduzida em 1615. A história da salvação atinge cada homem em sua situação concreta; a promessa bíblica: “Preceder-te-á o meu anjo” (Ex 23,20.23) realizou-se para o povo eleito, para a Igreja, e verifica-se para toda Igreja local, para todo grupo ou comunidade, para cada pessoa. Muitos santos tiveram, por isso, grande familiaridade e devoção para com seu anjo da guarda. Em comunhão com toda a Igreja peregrinante, veneramos os Anjos e louvamos a Deus, que nos concede experimentar sua poderosa intercessão, “até que o Senhor venha em sua glória e com ele todos os anjos” (Cf Mt 25,31) e, destruída a morte, lhe sejam submetidas todas as coisas (Cf 1Cor 15,26- 27) (LG 49).
Um Anjo levou a Maria o anúncio de que “o Verbo se fez carne”; no Getsemani, um anjo recolheu a oferta de Cristo: “seja feita, ó Pai, tua vontade!”; a Ressurreição foi anunciada por um Anjo vestido de branco, que confortou as mulheres, dizendo-lhes: “Não temais; ele não está aqui; ressuscitou!”. Ainda hoje, os anjos de Deus associam-se maravilhosamente à Igreja para cumprir o “memorial” da Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.
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