Natural de Tagaste (atual Souk Ahras, na Argélia), filho de pai pagão e mãe cristã, teve juventude desregrada, mas espírito irrequieto e sedento de verdade, andou por várias correntes filosóficas e seitas, até chegar ao cristianismo.
Adentrou também pelos meandros da vida amorosa, e por muito tempo viveu em companhia de uma mulher e com ela teve um filho. Esta mulher anônima, que Santo Agostinho amava e por ela era amado e da qual nem sequer nos legou o nome.
Convertido milagrosamente em Milão, aos trinta e dois anos, e tendo recebido o Batismo das mãos de Santo Ambrósio, regressou à África após a morte de sua mãe, Santa Mônica, e consagrou-se à vida religiosa.
Ordenado padre e depois Bispo de Hipona (Argélia), trabalhou por quase quarenta anos contra as heresias e desvios cismáticos da época: maniqueísmo, donatismo, pelagianismo, arianismo, deixando muitíssimos escritos, muitos deles verdadeiras obras-primas, como as Confissões e as Retratações (escritos autobiográficos), a Cidade de Deus (espécie de teologia da história), o tratado Da Trindade, Comentários sobre os Salmos, etc.
Santo Agostinho é gênio universal e profundo, tem inteligência penetrante, imenso coração. Reelaborou a tradição teológica anterior e lhe imprimiu sua marca original.
Com seu caráter generoso e simpático, sua sensibilidade, indulgência e capacidade de perdoar, uniu a si os próprios adversários. Sua espiritualidade e sua “regra” religiosa fizeram surgir em todas as épocas formas de vida religiosa que o consideram pai. É o maior dos padres e o primeiro dos quatro grandes doutores do Ocidente.
A Academia Brasileira de Hagiologia é uma academia dedicada ao estudo da hagiologia, ou seja, dos santos, candidatos à honra dos altares, movimentos messiânicos e coisas sagradas e santificadas.
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