A história silencia sobre a ação destes dois apóstolos. No Novo Testamento, São Simão é cognominado “zelota” (cananeu tem talvez o mesmo significado) (Mt 10,4; At 1,13), provavelmente porque era muito apegado à ideia teocrática e messiânica dos judeus, e animado da decidida oposição aos romanos. Armado com esse zelo, partiu para o combate contra a descrença e o pecado, e conquistou muitas almas para seu Divino Senhor.
São Judas é o apóstolo que tem o sobrenome de Tadeu: aquele que na última Ceia perguntou a Cristo o porquê de ele se manifestar só aos discípulos, e não ao mundo (cf. Jo 14,22). E tido como o autor da carta do Novo Testamento que traz o seu nome, um breve escrito de advertência contra os falsos mestres e convite a manter a pureza da fé.
Entre os “irmãos do Senhor” (Mt 13,55), são designados um Simão e um Judas, mas não temos argumentos para afirmar que sejam ou não os dois apóstolos que hoje festejamos.
São Judas pregou primeiro na Mesopotâmia, como São Simão no Egito; e finalmente ambos se encontraram na Pérsia, onde conquistaram juntos a coroa do martírio.
Os orientais os comemoram em separado; São Simão a 10 de maio e São Judas a 19 de junho.
A Academia Brasileira de Hagiologia é uma academia dedicada ao estudo da hagiologia, ou seja, dos santos, candidatos à honra dos altares, movimentos messiânicos e coisas sagradas e santificadas.
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