Entre os 1885 e 1887, uma centena de cristãos, entre os quais alguns anglicanos, foram vítimas da perseguição à fé em Uganda, durante o reinado de Muang. Carlos Lwanga era chefe dos pajens, que serviam na corte do rei, e professava a fé cristã.
Entretanto, o rei decidiu acabar com a presença cristã em Uganda. Ele próprio matou um pajem cristão, usando este sinal como aviso aos outros que professavam a fé.
Carlos Lwanga reuniu seus companheiros e fez com que rezassem juntos, batizou os que ainda não haviam recebido o batismo e se prepararam para um final trágico. Com idade entre os catorze e os trinta anos nenhum destes jovens negou suas convicções e foram todos encarcerados na prisão em Namugongo.
Carlos Lwanga morreu primeiro, queimado vivo, dando a chance de que os demais evitassem a morte renegando sua fé. De nada adiantou e os demais cristãos também foram mortos, sob torturas brutais e alguns queimados vivos.
Foram canonizados no dia 18 de outubro de 1964, pelo Papa Paulo VI. São Carlos Lwanga e os 21 companheiros são os primeiros mártires da África negra.
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