Homem admirável, personalidade que conquistava pela força e amabilidade do caráter. Romano de sangue nobre, nasceu no ano 540. Ainda na juventude se tornou governador de Roma. Com a morte do pai, doou sua enorme riqueza aos pobres, transformou sua casa no Monte Célio em um mosteiro, que hoje carrega o seu nome, e por alguns anos viveu como um perfeito monge beneditino, apaixonado pela contemplação dos mistérios de Deus na Leitura da Bíblia.
O Papa Pelágio II o retirou de sua clausura para fazer dele um dos sete diáconos de Roma. Prestou grande serviço à Igreja – na função que hoje chamamos de Núncio – na corte imperial em Constantinopla, onde permaneceu seis anos como monge no meio da corte.
Voltando a Roma foi eleito papa (3 de setembro de 590), mostrou-se homem de ação, prático e empreendedor. Foi administrador enérgico, tanto no plano social e político, para acudir às populações necessitadas de ajuda e proteção, como nas questões internas da Igreja universal.
Enviou missionários à Inglaterra e cuidou da conversão dos lombardos. Além disso, deixou a sua marca no canto sacro, o canto gregoriano, no Direito Canônico, na vida ascética monacal, na pastoral e no apostolado leigo.
São Gregório Magno foi um fecundo escritor. Do seu epistolário, chegaram até nós cerca de 848 cartas e numerosas Homilias sobre o Evangelho e Homilias sobre Ezequiel. É de sua autoria também os “Moralia sobre Jó”, “Regra Pastoral” e a “Vida de São Bento”.
É um dos quatro grandes doutores da Igreja ocidental. Faleceu em 604, desgastados pelas penitências e trabalhos.
A Academia Brasileira de Hagiologia é uma academia dedicada ao estudo da hagiologia, ou seja, dos santos, candidatos à honra dos altares, movimentos messiânicos e coisas sagradas e santificadas.
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