Nasceu em Domémy, em Lorena, França, em 6 de janeiro de 1412. Filha de camponeses, tinha 13 anos quando “ouviu” o misterioso convite para que fosse libertar a França, já quase toda dominada pelos ingleses. Somente quatro anos depois, aos 17 anos, é que, em obediência às vozes, deixou a casa paterna e partiu para Chinon. Com trajes masculinos e cabelos cortados apresentou-se a Carlos VII. Após muita hesitação, o rei confiou-lhe um pequeno exército. Joana d’Arc partiu então para Orléans, sitiada pelos ingleses. Assim que surgiu seu estandarte no campo de batalha, com a inscrição “Jesus, Maria”, logo levantou o cerco de Orléans e levou Carlos VII a ser coroado em Reims.
Sentindo-se ameaçado pela popularidade de Joana d’Arc, Carlos VII retirou-lhe o apoio e celebrou uma trégua com os ingleses. Indignada, ela recomeçou a luta, mas foi vítima de uma emboscada. Prisioneira do conde de Luxemburgo, foi vendida para os ingleses. Num processo iníquo, conduzido por cerca de cem prelados e teólogos, foi condenada a ser queimada viva. A acusação: mentirosa, exploradora do povo, blasfemadora de Deus, idólatra, cruel, dissoluta, invocadora de diabos, herege e cismática. Impedida de recorrer ao Papa, Joana d’Arc foi condenada às chamas em Rouen. Era o dia 30 de maio de 1431. Entre 1450 e 1456, o seu processo foi revisto e declarada sua inocência. Foi canonizada em 1920, por Bento XV, sendo proclamada padroeira da França. O dia de hoje é comemorado na França como data nacional, em memória de Santa Joana d’Arc, mártir da pátria e da fé.
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