Irmã Maria Restituta Kafka nasceu no dia 1º de maio de 1894, na cidade de Brno, na atual República Tcheca. Era a sexta filha de um sapateiro, e ao ser batizada recebeu o nome de Helena. Quando tinha dois anos, sua família mudou-se para Viena, na Áustria, onde ela viveu sua infância e juventude e mais tarde trabalhou como enfermeira.
Foi como enfermeira que ela conheceu as Irmãs Franciscanas da Caridade Cristã, em cuja comunidade ingressou em 1914. Escolheu o nome Restituta em memória de uma mártir da Igreja dos primeiros séculos. Mulher cordial, amável e decidida, profissional da mais alta competência, era carinhosamente chamada de Irmã Resoluta.
Em 1938, opôs-se com veemência ao regime nazista instaurado na Áustria, referindo-se a Hitler como um “homem perverso”. Quando os nazistas ordenaram que fossem retirados os crucifixos das salas de cirurgia, ela desafiou o comando recolocando ela própria as cruzes nas paredes.
Destemida, em 1942 foi feita prisioneira. Na prisão dedicava-se a cuidar dos prisioneiros. Ofereceram-lhe, então, a liberdade em troca do abandono de sua comunidade religiosa, mas ela recusou terminantemente. Foi sentenciada com a pena de morte por “ajudar e incitar o inimigo à conspiração contra a pátria e por alta traição”. Sua execução tinha como objetivo intimidar aqueles que queriam resistir ao nazismo. Antes de ser decapitada, no dia 30 de março de 1943, pediu que o capelão fizesse o Sinal da Cruz em sua fronte, e disse: “Por Cristo vivi, por ele quero morrer”.
Irmã Maria Restituta Kafka foi beatificada em 21 de junho de 1998, por ocasião da visita do Papa São João Paulo II a Viena.
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