Isabel nasceu no ano de 1271. Era filha de Pedro III de Aragão, tendo recebido o nome da tia, Santa Isabel da Hungria. Aos doze anos de idade, foi prometida em casamento a Diniz, Rei de Portugal, e passou de uma criança consagrada a uma esposa santa. Participava da Santa Missa e recitava o Ofício Divino diariamente, mas suas devoções eram dispostas com tamanha prudência que jamais interferiam com qualquer dever de estado. Preparava-se para suas frequentes comunhões por meio de austeros sacrifícios, jejuando três vezes por semana, e realizando heroicas obras de caridade.
Foi convocada diversas vezes para selar a paz entre seu marido e o filho Alfonso, que pegara em armas contra o pai. Seu marido lhe impunha inúmeras provações, seja por um ciúme sem cabimento, seja pela infidelidade no matrimônio.
A paciência de Isabel e a incrível doçura com que estimava mesmo os filhos de suas rivais, convenceu completamente o rei a abandonar seus desvios, e ele tornou-se um marido devoto e regente verdadeiramente cristão. Ela mandou construir muitas instituições de caridade e de devoção, entre as quais um convento de Clarissas. Após a morte do esposo, desejava entrar naquela ordem, mas sendo dissuadida por seu povo, que não podia viver sem ela, tomou o hábito da Ordem Terceira de São Francisco, e passou o resto de seus dias em redobrado rigor ascético e doação de esmolas. Faleceu em 1336, enquanto buscava selar a paz entre os filhos.
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