Santa Cacilda nasceu em Toledo, na Espanha, em 950, e era filha de Almancrin, rei mouro de Toledo, o mais rico e poderoso, mas que odiava qualquer coisa relacionada com Jesus Cristo.
Convertida ao cristianismo, peregrinou do erro para a verdade, da opulência para a pobreza, das margens do Tejo para as montanhas de Burgos: foi curada de uma doença incurável, ao banhar-se nas águas do poço de São Vicente, em Burgos e fez-se batizar e mandou erguer uma ermida, onde passou o resto de sua vida.
Secretamente visitava os cativos cristãos e os alimentava e cuidava dos doentes. Não demorou muito, seu pai veio a saber do que estava acontecendo e, querendo certificar-se por si mesmo, começou a vigiar a filha. Uma noite, a jovem levava, como de costume, vários pães aos sofredores das masmorras, escondidos sob seu manto. De repente, o pai, saindo das sombras de uma coluna, interceptou os seus passos e, perguntando à jovem o que levava sob o manto, ordenou-lhe que o abrisse. Cacilda, obediente, abriu, calmamente, o longo manto, e o rei, decepcionado, viu, perfumadamente apertado ao colo da filha, um grande ramalhete de rosas. O rei, então, deixou-a prosseguir, envergonhado. E assim que a jovem princesa chegou aos pés dos cativos, as rosas já haviam voltado a ser pães.
Morreu por volta do ano 1007. Os fiéis de Burgos honraram-na com um majestoso templo, onde se acham seus restos mortais.
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