9 de maio
Santa Luísa de Marillac, Religiosa
(1591-1660)
Patronesse da Cadeira Nº 36 da ABRHAGI

Santa Luísa de Marillac nasceu em Paris, em 12 de agosto de 1591. Sua infância foi marcada por desencontros e privações, especialmente da presença e do afeto familiar. Ainda nos primeiros anos, Luísa foi colocada no Convento das Dominicanas de Poissy.

Aos 13 anos foi retirada de Poissy pela família, passando a morar no pensionato de uma modesta senhora que acolhia várias jovens de sua idade. Neste lugar aprendeu os diversos ofícios relativos ao cuidado do lar, e ali residiu até 1613.

Era seu desejo entrar para o convento das Capuchinhas, conhecidas pela austeridade e rigidez de vida, dedicada intensamente à penitência e à oração. Seu pedido, contudo, foi recusado sob a alegação de sua fragilidade física e com as palavras de consolo de que Deus a estava preparando para outra experiência.

Influenciada pelas tradições familiares e culturais de sua época, em 1613 casa-se com Antônio Le Gras, secretário de ordenanças da rainha. Neste mesmo ano nasce seu filho Miguel, cujo temperamento intempestivo a preocupou durante muito tempo. Mas, sentiu, em seu coração, uma crise profunda: não era aquela a sua verdadeira vocação e sentiu muito. Todavia, como esposa e mãe carinhosa, dedicou-se à sua família com abnegação e espírito de sacrifício, assistindo, com amor, ao marido, acometido por uma grave doença, que o levou à morte em 1626.

No ano de 1626 conheceu São Vicente de Paulo, o qual a envolverá paulatina e ativamente nos caminhos da caridade. Em 29 de novembro de 1633 fundaram as Filhas da Caridade ou monjas sem clausura, e Santa Luísa se dedicou totalmente à missão de fazer com que as jovens compreendessem que “servir aos pobres é servir a Cristo, porque os pobres e Cristo formam uma mesma realidade”.

Nunca poupou esforços e se dedicava tanto as ações como as orações. Os anos passam e as suas condições físicas já tão precárias, começam a diminuir. No início de 1660 percebeu que seu fim estava próximo. Não obstante, jamais deixava de encorajar suas filhas. Seu coração, exausto pelo cansaço, deixou de bater no dia 15 de março de 1660.

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