16 de outubro
Santa Margarida Maria Alacoque, Virgem
(1647-1690)

Santa Margarida Maria Alacoque nasceu em 22 de agosto de 1647, na França. Desde a mais tenra idade, até a sua adolescência, sofreu as mais duras provações. Já com saúde frágil, não tinha completado ainda oito anos quando perdeu o pai e logo em seguida a irmã. A mãe e os irmãos, eram vítimas das perseguições diárias de tias com as quais habitavam. Sua mãe, sofrendo de longa e dolorosa doença, foi carinhosamente amparada pela pequena Margarida, apesar da repulsa que certos cuidados exigiam à sua extrema sensibilidade.

Ingressou no convento das Irmãs da Visitação de Paray-le-Monial. Numa época em que o jansenismo abatia os corações com seu rigorismo, ela trouxe um humilde testemunho de verdadeira religiosidade evangélica, cheia de fé na encarnação, de amor e vida sacramental. Nosso Senhor se manifestaria a ela em revelações distintas, relativas à difusão da consagração e amor ao seu Coração. Apareceu-lhe por numerosas vezes, e deu a conhecer que seria ela o instrumento para arrebanhar o maior número de pessoas ao amor de seu Coração.

Santa Margarida, porém, enfrentaria diversos obstáculos na propagação das revelações feitas a ela por Nosso Senhor. Não tardou que fossem levantadas críticas e colocadas em dúvida as suas experiências místicas. Submetida às mais duras provações e intensas humilhações, Deus enviou ao mosteiro um santo sacerdote que, a princípio passou a estudar minuciosamente os fenômenos relatados. Posteriormente, tornar-se-ia ele propagador e apóstolo do Sagrado Coração de Jesus: Padre Cláudio de La Colombiere.

No último ano da sua vida, Santa Margarida teve a oportunidade de ver a propagação da devoção ao Sagrado Coração de Jesus; viu também um grande número de críticos e opositores tornarem-se fervorosíssimos propagadores da santa devoção. Deus revelou-lhe o mistério da Santíssima Trindade, durante uma das suas aparições.

Santa Maria Margarida Alacoque morreu jovem, aos 43 anos de idade, em 17 de outubro de 1690 e foi canonizada em 1920, pontificado do Papa Bento XV.

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