João Kuncewycz nasceu na Ucrânia, em Wladimir, por volta de 1580. Seus pais eram ortodoxos e viviam na Rutênia, pertencente à Polônia, e o enviaram a Vilna para se dedicar ao comércio, mas depressa o abandonou, agregou-se à Igreja rutena unida a Roma e fez-se monge Basiliano com o nome de Josafá.
Em 1596, os rutenos se uniram à Igreja de Roma, fato que repercutiu nos eslavos ortodoxos como uma traição. Começou, pois, a violência contra os rutenos católicos, à mercê dos turbulentos e fanáticos guerreiros cossacos, fiéis à Igreja ortodoxa.
Em 1618, foi aclamado Bispo de Polotsk, uma das numerosas dioceses que retornara à comunhão romana. Sua atividade apostólica foi intensa e sempre voltada à unidade dos cristãos. Foi bem aceito pelo povo, mas não sustentado pelos nobres e dissidentes. Por causa dessa sua postura foi barbaramente assassinado, durante uma visita pastoral a Vitebsk. Amarraram seu corpo a um cão morto e jogaram-nos no fundo das águas de um rio, em 12 de novembro de 1623.
Foi canonizado por Pio IX em 1867, no 18° centenário dos apóstolos Pedro e Paulo. Sua memória litúrgica tem hoje um valor ecumênico.
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