Esta solenidade remonta ao século VIII, no Oriente. No Ocidente, temos notícia desta festa desde o século IX, na Inglaterra e na Normandia. O dogma da Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria foi proclamado por Pio IX em 1854. Ou seja, pelos méritos de Jesus Cristo, Filho de Deus, Maria Santíssima foi preservada do pecado. Por ela e nela Jesus se encarnou, irrompendo na história humana.
A Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria é garantia de que o mal jamais prevalecerá sobre os que depositam em Deus a sua confiança. Maria é a primeira “redimida”, dando início à história da graça de Deus nos corações.
A Imaculada Conceição de Maria é cultuada no mundo inteiro, especialmente no Brasil: “Fazendo-se homem, Cristo não conheceu o pecado. Ele, santo e imaculado, quis que também Maria, sua mãe, para salvar-nos do pecado, fosse imune da culpa, a fim de ser o modelo de todos os que se salvam. Com ela, o mal foi definitivamente vencido. Foi a primeira a entrar no Reino, e dele nos indica o caminho. Agradeçamos e louvemos ao Pai por nos ter dado Maria; e nos alimentemos com o corpo de Cristo para sermos, com ele e com Maria, vencedores do mal”.
A celebração da Imaculada Conceição de Maria é a memória do momento em que o Todo-Poderoso mostrou Maria, na aurora dos tempos, aos nossos primeiros pais como a Virgem Mãe do divino Redentor, mulher destinada a esmagar a cabeça da serpente (Gn 3,15). E como, por decreto eterno, ela foi milagrosamente eximida de toda mancha do pecado original, e dotada dos mais ricos tesouros da graça e santidade, é apropriado que honremos suas gloriosas prerrogativas por meio desta festa especial.
A Academia Brasileira de Hagiologia é uma academia dedicada ao estudo da hagiologia, ou seja, dos santos, candidatos à honra dos altares, movimentos messiânicos e coisas sagradas e santificadas.
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