Provavelmente era de Roma. Nasceu no ano 410 e morreu em 482, já em pleno declínio do Império Romano, esfacelado pelas invasões dos bárbaros. É nesse contexto histórico que surge a grandiosa figura de São Severino, o apóstolo da Nórica.
Em 454 esteve no Oriente, por pouco tempo, estabelecendo-se nesse mesmo ano sobre o Danúbio, nos confins da Nórica e da Panônia, onde erigiu mosteiros capazes de dar refúgio às populações ameaçadas e ao mesmo tempo serviam de pontos estratégicos para irradiação do Evangelho entre os bárbaros.
São Severino foi capaz de ler as entranhas dos acontecimentos, vendo nas invasões bárbaras o prenúncio de uma nova era, a surgir do decadente Império. Por isso, ele se sente impelido a levar a Boa-Nova do Evangelho aos jovens povos bárbaros. A sua caridade concreta, sua integridade de vida, sua fé profunda sensibilizam o coração dos bárbaros, a começar pelos chefes.
Conta Eugipo que o próprio rei dos alamanos, Gibuldo, devotava a São Severino “suma reverência e afeto”. Flaciteu, rei dos rúgios, consultava-o com frequência e nada fazia sem o seu conselho.
Foi estimado e respeitado por todos: reis, guerreiros, gente humilde. Vivia na simplicidade, desapegado de tudo.
Vestia-se com a mesma túnica no verão e no inverno, dormia as diminutas horas de sono estendido sobre a terra, com o cilício apertando-lhe o corpo e na quaresma comia apenas uma vez por semana. Morreu no dia 8 de janeiro de 482. Suas relíquias são veneradas em Nápoles.
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