Nasceu na região de Brescia no ano de 1474. Seus pais eram camponeses. Viveu num período de grande prosperidade econômica e de florescimento das artes e das ciências. Do ponto de vista religioso, foi uma época conturbada, culminando com a Reforma Protestante.
Santa Ângela conheceu bem cedo a orfandade de pai e mãe e foi provada pelo sofrimento e pela miséria. Nada, porém, abateu o seu ânimo. Nem mesmo a morte do tio e da irmã. Reuniu um grupo de jovens de sua idade e começou a visitar prisões, asilos e hospitais, procurando levar aos pobres, aos doentes, aos abandonados um pouco de conforto, de carinho e calor humano.
Em 1535 fundou a Congregação das Irmãs Ursulinas, cuja finalidade é a instrução da juventude feminina, tremendamente marginalizada e discriminada em seu tempo. Santa Ângela procurou abrir um espaço à participação da mulher, via de regra inferiorizada em relação ao homem.
É portadora de uma mensagem verdadeiramente moderna. Compreendeu que o cristianismo não poderia lutar contra o neopaganismo então difundido, se a célula familiar não fosse novamente restaurada. Sábia, prudente, empreendedora e forte. Antecipando os tempos e os institutos seculares, pois queria que suas religiosas vivessem no mundo e que sua regra fosse sempre aberta às necessárias adaptações aos tempos e lugares: concepção bastante revolucionária para uma época que só acreditava possível a educação cristã das jovens dentro das grades de uma clausura.
Santa Ângela Mérici morreu em Bréscia no dia 27 de janeiro de 1540. Foi canonizada em 1807.
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