Santa Josefina Bakhita nasceu em Darfur (Sudão, África), em 1869. Seu nome Bakhita significa “afortunada” Tinha cerca de 10 anos quando foi sequestrada por traficantes de escravos. Conheceu as humilhações, os sofrimentos físicos e morais da escravidão até ser comprada pelo cônsul italiano Calixto Legnami, que a leva consigo no seu retorno à Itália.
Na Itália, é entregue a Augusto Michiele e torna-se a babá de sua filha recém-nascida. Pouco tempo depois, por motivo de negócios, Augusto Michiele e sua esposa viajam para o Sudão, confiando a filha e Bakhita às irmãs Canossianas de Veneza. Ao retornar para buscar a filha, sua patroa pensava em obrigar Bakhita a voltar com elas para a África. Bakhita, porém, resiste e reafirma sua decisão em permanecer com as Canossianas.
Após o catecumenato, Bakhita é iniciada na fé, recebendo o Batismo, o Crisma e a Eucaristia. Tinha então 18 anos e passou a chamar-se Josefina. Decidida a aceitar o chamado de Deus, pede para ser acolhida no convento. No dia 8 de dezembro de 1896, emite os votos religiosos e é transferida para Schio. Como religiosa, entregou-se com alegria aos trabalhos mais humildes: foi cozinheira, camareira, bordadeira, sacristã e porteira. Sempre sorridente, conquistou o coração de todos e ficou conhecida de toda a população da cidade como “a Irmã Morena”.
No final da vida, padecendo de várias doenças, perdeu os movimentos das pernas, mas não se cansava de agradecer: Obrigada por tudo que me destes, Senhor. Eu vou indo devagarzinho rumo à eternidade. Morreu em Schio (Vicenza, Itália), em 8 de fevereiro de 1947. Foi canonizada em 1º de outubro de 2000, pelo Papa São João Paulo II.
A Academia Brasileira de Hagiologia é uma academia dedicada ao estudo da hagiologia, ou seja, dos santos, candidatos à honra dos altares, movimentos messiânicos e coisas sagradas e santificadas.
CNPJ: 07.289.867/0001-58
Copyright © 2025 | ABRHAGI – Todos os direitos reservados. Este site foi construído por R&A Design.