Nasceu no ano de 1235, em Viterbo. Por volta de 1244, ingressou na Ordem Terceira de São Francisco. O seu tempo foi marcado por lutas encaniçadas entre Igreja e Estado, entre o poder temporal, representado pelo imperador Frederico II, e o poder espiritual, simbolizado pelos papas Gregório IX (1227-1241), Celestino IV (1241) e Inocêncio IV (1243-1254).

Frederico II recebeu a coroa do Império das mãos de Honório II. Havia feito ao papa várias promessas, entre elas a de organizar uma Cruzada e devolver à Igreja os bens usurpados. Não cumpriu a palavra. A luta continuou não somente com Gregório IX que, por cinco vezes, o excomungou, mas também durante o pontificado de Inocêncio IV.

Santa Rosa, antes mesmo de alcançar idade, resolveu livremente vestir um hábito Franciscano, já que sua meta era entrar na Ordem de Santa Clara de Assis. Menina cheia do Espírito Santo, não ficou parada diante dos hereges cátaros, que semeavam a rejeição às autoridades.

Na noite em que Frederico II morria (13/12/1250), Santa Rosa de Viterbo ingressava na Ordem Terceira de São Francisco e exerceu enorme influência no seu tempo.

Nada se sabe a respeito da sua morte a não ser que tinha 18 anos. Seu corpo foi sepultado na Paróquia Santa Maria Del Poggio. Por três vezes o Papa Alexandre IV sonhou com Rosa, que lhe pedia por parte de Deus, que ele mesmo, o Papa, transladasse seus restos para o Convento Santa Maria das Rosas. Alexandre IV deslocou-se para Viterbo. As religiosas daquele convento receberam seus restos mortais como um verdadeiro tesouro.