Filha de Teodorico, poderoso conde saxão, nasceu em 895. Seus pais a colocaram ainda muito jovem no mosteiro de Erford, onde sua avó Matilde era então abadessa. Permaneceu naquela comunidade e se tornou modelo de todas as virtudes, até que em 913 seus pais a casaram com Henrique, filho de Otão I da Saxônia, com o qual conviveu vinte anos em grande harmonia. Foi uma das primeiras mulheres da nobreza a sentar-se num banco escolar e aprender a ler e a escrever.
Nutria em seu coração as preciosas sementes da devoção e da humildade, através da prática assídua da oração e meditação. Era seu prazer visitar, consolar e exortar os doentes e aflitos, servir e instruir os pobres, e oferecer seu amável socorro aos prisioneiros. O marido, edificado por seu exemplo, ajudava-a em cada projeto de piedade que ela planejava.
Com a morte do marido em 936, Santa Matilde teve seus bens confiscados e foi obrigada a retirar-se a um convento de Vestefália. Foi acusada por suas prodigalidades em relação aos pobres, mas o real motivo de seu exílio foi político. Santa Matilde não queria que Oton, seu filho mais velho, fosse rei. Sua preferência era pelo filho Henrique, seu protegido.
Mais tarde, Oton, na qualidade de primeiro soberano do Sacro Império Romano-Germânico, e Henrique, duque da Baviera, de comum acordo anistiaram a mãe, restituindo-lhe a liberdade e os bens.
Santa Matilde empregou então seu rico patrimônio a serviço dos necessitados: construiu hospitais, mosteiros, igrejas. Por isso é representada com uma igreja e uma carteira na mão; da carteira sai rios de moedas, simbolizando sua caridade para com os necessitados.
Morreu no convento de Quedlinburg, no dia 14 de março de 968. Foi sepultada ao lado do marido.
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