Indígena pele-vermelha, nascida em 1656 em Ossemon, perto de Port Orange, atual Albany, filha de pai iroquês pagão e de mãe algonquina cristã. Tendo ficado órfã muito cedo, conseguiu sobreviver a uma epidemia de varíola com grave diminuição da visão e com o rosto desfigurado; foi então recolhida por um tio, chefe da aldeia, ajudando doravante a sua esposa no cuidado da casa.
O nome de Tekakwitha, que lhe foi dado nos anos de infância, significa “a que coloca as coisas em ordem”, ou, com referência à enfermidade da visão, “a que avança e põe algo diante”.
Crescida na inocência, rejeitou propostas de matrimônio e em 1675 entrou em contato com os missionários católicos do Canadá, recebendo o batismo em 18 de março 1676, dia de Páscoa, das mãos do Pe. Jacques de Lamberville, que lhe impôs o nome de Kateri, Catarina. Ameaçada pelo tio pagão, fugiu para buscar refúgio na missão de São Francisco Xavier, em Sault, perto de Montreal, onde recebeu a Eucaristia e deu exemplo de extraordinária piedade, mas com grande discrição.
Afastava-se por longo tempo na floresta onde, junto à cruz por ela traçada na casca de uma árvore, ficava por muito tempo em oração, sem, porém, descuidar das funções religiosas, do serviço da comunidade e da família que a hospedava. Passou por provas terríveis. Em 25 de março 1679 fez voto perpétuo de castidade. Extenuada pela doença e pelos sofrimentos, morreu em 17 de abril de 1680 e rapidamente se difundiu a fama das suas virtudes.
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