Filha de imigrantes italianos, Irmã Antonieta, nasceu em Curitiba, Paraná, aos 29 de julho de 1906, recebendo o nome de Maria Concetta Farani. Aos 6 anos perdeu o pai e com ele todos os bens, as amizades e até a possibilidade de continuar a frequentar a escola. Sua mãe foi vítima de um golpe orquestrado pelo próprio cunhado e a esposa, que solicitaram que assinasse um documento, que considerava ter seu marido uma enorme dívida, o que fez a família perder toda a riqueza até então acumulada.
Sabedora da traição de seu tio e da negativa de perdão por sua mãe, Maria recusou fazer a Primeira Comunhão enquanto guardasse rancor pelos seus padrinhos e tios. Só aos 15 anos sentiu-se capaz de receber a comunhão.
Com apenas 14 anos, obteve um diploma e foi nomeada professora. No ambiente de trabalho entrou em contato com os Padres Passionistas.
Com a intenções de consagrar-se a Deus, em 1927 ingressou na Congregação das Irmãs Passionistas de São Paulo da Cruz. Na congregação ela amou e se doou sem se poupar: serviu na reeducação das meninas, na escola, na catequese, nas irmãs da comunidade, sempre intercalando horas seguidas de oração e adoração diante do sacrário. Foi nomeada Superiora Provincial das Irmãs Passionistas no Brasil.
Em 1963, sentiu os primeiros sintomas de uma grave doença: um tumor no cérebro, que a deixou cega. Apesar do mal contraído, como superiora continuava a orientar suas religiosas.
Faleceu em São Paulo, São Paulo, aos 7 de maio de 1963. Em 13 de junho de 1992 o Papa São João Paulo II reconheceu suas virtudes heroicas: é a primeira pessoa nascida no Brasil a receber o título de Venerável.
A Academia Brasileira de Hagiologia é uma academia dedicada ao estudo da hagiologia, ou seja, dos santos, candidatos à honra dos altares, movimentos messiânicos e coisas sagradas e santificadas.
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