Padre Cristóvão nasceu em Totiche, próximo de Guadalajara, México, em 1869, no seio de uma família de camponeses, da qual aprendeu a ser devoto do Sagrado Coração de Jesus e de Nossa Senhora do Rosário. Ainda jovem, entrou para o seminário, foi ordenado sacerdote, em 1888, e se tornou pároco da sua aldeia natal. Em Azqueltán, deu início a uma missão entre os nativos de Huicholes, com o objetivo de evangelizar; fundou várias escolas, um abrigo para órfãos e um asilo para idosos.
Animado por sua devoção a Maria, começou a propagar a oração do santo Rosário, mas pregava também o desapego dos bens materiais e buscava melhorar o padrão de vida de seus concidadãos. No entanto, a sua pregação tinha como alvo, de modo especial, as vocações sacerdotais. Quando fecharam o seminário de Guadalajara, fundou, em sua paróquia, um pequeno centro para a preparação de futuros sacerdotes.
Quando o Movimento Cristero, que levado adiante pelos fiéis, que queriam defender, a todo custo, a sua liberdade religiosa, pediam, com insistência, o apoio de seus pastores, que preferiam sempre uma resistência pacífica se propagou, Padre Cristóvão não aderiu, pelo contrário, rejeitava, categoricamente, o uso da violência, recordando que Jesus e seus Apóstolos nunca recorreram a ela. Convencido disso, escreveu em um artigo do jornal local: “A única arma da Igreja é a Palavra de Deus”. Entretanto, jamais abandonou o seu povo. Na manhã de 21 de maio de 1927, Padre Cristóvão foi preso pelo Exército Federal, com a acusação de apoiar a rebelião. Mas, na verdade, foi condenado à morte pelo simples fato de ser sacerdote. Quatro dias depois, foi fuzilado, em Colotlán, junto com 24 companheiros, entre os quais 21 sacerdotes.
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