Nasceu em Cremona, no norte da Itália, por volta de 1502. Sua mãe tinha 18 anos quando ficou viúva. Embora rico, vestia-se com modéstia. Ainda muito jovem entregou-se a Deus e renunciou aos bens paternos. Estudou filosofia em Pavia e medicina em Pádua. Aos vinte e dois anos tornou-se médico dos pobres, de cujo espírito também cuidava. Em 1528 abandonou a medicina e foi ordenado sacerdote aos vinte e seis anos.
Partiu para Milão e com a ajuda de dois amigos, Tiago Morigia e Bartolomeu Ferrari, fundou a Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo.
Os Barnabitas, assim chamados porque residiam junto à igreja de São Barnabé, em Milão, obedeciam a uma Regra e professavam os votos religiosos. Mas não se consideravam monges nem frades. Seu carisma era evangelizar e administrar os sacramentos, promovendo a reforma do clero e dos leigos, e a educação da juventude.
Vivendo em plena Renascença, num período em que o humanismo triunfante rejeitava a cultura cristã, ele reagiu com veemência contra a invasão do paganismo mediante a pregação do Evangelho.
Com a ajuda da condessa de Guastalla, surgiu a congregação feminina das Angélicas, para a reforma dos mosteiros femininos. Ajudou na preparação do Concílio de Trento, cuja influência ainda persiste na Igreja de nossos dias. Foi também promotor da devoção à Eucaristia e da adoração ao Santíssimo Sacramento.
Morreu em 1539, aos 37 anos, na mesma casa onde tinha nascido, tendo a seu lado sua mãe.
A Academia Brasileira de Hagiologia é uma academia dedicada ao estudo da hagiologia, ou seja, dos santos, candidatos à honra dos altares, movimentos messiânicos e coisas sagradas e santificadas.
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