São João Maria Vianney, conhecido e amado como Cura d’Ar, nasceu em Dardilly, França, em 1786, e cresceu durante a Revolução Francesa. Segundo seus biógrafos, não tinha muitos dotes pessoais. Desertou do exército napoleônico unicamente porque não conseguia acertar o passo com seu batalhão. No seminário não conseguia acompanhar os colegas no estudo e fazia uma confusão mental diante de uma simples página de filosofia ou de teologia.
Ordenado sacerdote, em 1815, foi enviado a uma insignificante aldeia, com cerca de 230 paroquianos. Era o coadjutor do Padre Balley, daquele que, apesar de suas dificuldades em relação ao estudo, confiara nele e o havia preparado para o sacerdócio. Mais tarde Padre João Maria Vianney tornou-se o Cura d’Ars.
Animado de grande desejo de ser verdadeiro pastor, bom de caráter, simples, humilde e sincero, com extraordinária capacidade de sacrifício, converteu primeiro sua paróquia, outrora indiferente, transformando-a numa comunidade exemplar. Pelo período de quarenta anos, Ars tornou-se centro de atração. Inumerável número de fiéis da Europa e América cercava-lhe cada vez mais o confessionário, pedia conselho ou uma palavra de luz e conforto. Com extrema simplicidade de meios, sua pastoral teve uma insuperável eficácia; sua pregação convertia e fortalecia a fé e a vida cristã. A força de sua ação sacerdotal provinha do testemunho de sua vida pobre, penitente, toda feita de fé, caridade, doação e dos dons carismáticos que Deus lhe concedia.
Morreu extenuado aos 73 anos. Pio XI canonizou-o em 1925 e em 1929 proclamou-o patrono dos párocos.
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