15 de agosto
Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria

Nesta festa a Igreja comemora a feliz partida da Bem-aventurada Virgem Maria desta vida, e sua translação ao reino de seu Filho, que ali lhe concedeu uma coroa de glória imortal e um trono acima de todos os outros santos e espíritos celestiais. Depois que o Cristo, como triunfante conquistador da morte e do inferno, ascendeu aos céus, sua bem-aventurada mãe permaneceu em Jerusalém, perseverando em oração com os discípulos, até que, na companhia deles, recebesse o Espírito Santo. Viveu até idade bastante avançada, mas enfim pagou o débito comum da natureza, rigorosa lei da qual não se exime nenhum dos filhos de Adão. A morte dos santos, porém, antes que uma morte, deve ser chamada de doce sono – especialmente quando se trata da Rainha de todos os santos, que esteve livre do pecado.

Ignoramos se, como e quando se deu a morte de Maria, desde muito cedo festejada como “dormição”. É uma solenidade que, correspondendo ao natal (morte) dos outros santos, é considerada a festa principal da Virgem. O dia 15 de agosto lembra provavelmente a dedicação de uma grande igreja a Maria, em Jerusalém.

A Igreja celebra hoje em Nossa Senhora a realização do Mistério pascal. Sendo Maria a “cheia de graça”, sem sombra alguma de pecado, quis o Pai associá-la à ressurreição de Jesus.

Maria, glorificada na Assunção, é a criatura que atingiu a plenitude da salvação, até a transfiguração do corpo. É a mulher vestida de sol e coroada de doze estrelas. É a mãe que nos espera e convida a caminhar para o reino de Deus. A Mãe do Senhor é a imagem da Igreja: luminosa garantia de seu destino de salvação, porque o Espírito do Ressuscitado cumprirá plenamente sua missão em todos nós, como o fez nela, que já é aquilo que nós seremos.

O dogma da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria foi proclamado no ano de 1950, durante o pontificado de Pio XII.

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