Tendo recebido do Papa Silvestre II a coroa do reino, impulsionou a propagação da fé cristã entre os Húngaros, organizou a Igreja no seu reino e dotou-a de bens e mosteiros, foi justo e pacífico no governo dos seus súditos.

A evangelização da Hungria, realizada no século IX pela Igreja de Constantinopla, estava seriamente comprometida no século XI, porque a Igreja do Oriente perdera seu prestígio.

O duque Estêvão tomou consciência do perigo e decidiu adotar os costumes e a cultura ocidentais. Voltado para Roma, foi coroado rei no Natal do ano 1000, recebendo a coroa das mãos do Papa Silvestre II. Na obra de evangelização foi ajudado por São Geraldo Sagredo que educou seu filho Américo, e depois foi bispo e mártir.

Santo Estêvão consagrou o reino a Maria, “a grande Senhora”, fazendo pessoalmente justiça aos pobres, a quem também catequizava. Favoreceu a organização das dioceses, segundo a tradição romana e com o auxílio dos beneditinos de Cluny.

Os Santo Estêvão e Américo, pai e filho, trabalharam exemplarmente pela Igreja, mostrando-se coparticipantes de sua missão.

Também foi justo e pacífico no governo dos seus súditos, até que, em Alba Regia, hoje Szekesfehérvar, faleceu.