Filha de imigrantes espanhóis estabelecidos no Peru, nasceu em Lima, em 1586. Cognominada Rosa pelo frescor de seu rosto, desde cedo conheceu as adversidades e a difícil luta pela vida, trabalhando no campo e costurando até altas horas da noite. Ainda na adolescência inscreveu-se na Ordem Terceira Dominicana. Consagrou a vida cuidando dos pobres.

Levava uma vida de austeridade, de mortificação, de abandono à vontade de Deus, e intensa piedade eucarística e mariana. Mandou construir para si uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais. Vivia em contínuo contato com Deus, alcançando um alto grau de vida contemplativa e de experiência mística. Afeita aos sofrimentos, soube compreender em profundidade o mistério da paixão e morte de Jesus, completando na sua própria carne o que faltava à redenção de Cristo. Distinguiu-se por uma grande caridade para com os índios e os negros.

Favorecida com singulares dons místicos, especialmente nos últimos anos, morreu em Lima, após agudos sofrimentos, edificando o casal junto a quem vivia. É a primeira santa canonizada do continente americano.