A festa do Martírio de São João Batista remonta ao século V, na França, e ao século VI, em Roma. Está ligada à dedicação da igreja construída em Sebaste na Samaria, no suposto túmulo do Precursor de Jesus.
O próprio Jesus apresenta-nos João Batista: “Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de João às multidões: ‘Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas finas vivem nos palácios dos reis. Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito: ‘Eis que envio o meu mensageiro a tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti’. Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Batista, e, no entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele…”’ (Mateus 11,2-11).
O Martírio de São João Batista liga-se à denúncia profética das injustiças cometidas pelos poderosos, inclusive o luxo da corte, cujo desfecho fatal é a morte do inocente e a opressão dos marginalizados.
O tetrarca Herodes Antipas, em desafio a todas as leis divinas e humanas, casou-se com Herodias, esposa de seu irmão Filipe, ainda vivo. Destemido, São João Batista repreendeu o tetrarca e sua cúmplice pelo escandaloso incesto e adultério, e Herodes, incitado por sua ira e luxúria, o jogou na prisão. Herodes ofereceu um esplêndido banquete à nobreza da Galileia. Salomé, uma filha de Herodíades com seu legítimo marido, encantou a Herodes com sua dança, de tal maneira que ele prometeu lhe conceder o que quer que ela pedisse. Salomé consultou sua mãe sobre o que pedir, e Herodíades a instruiu a exigir a cabeça de João Batista – persuadindo, ademais, a jovem a incluir em seu pedido que a cabeça do prisioneiro fosse trazida em uma bandeja (Mt 14,8). Esta estranha exigência surpreendeu o próprio tirano; contudo, ele concedeu, e enviou um soldado de sua guarda para decapitar São João Batista na prisão, com a ordem de trazer sua cabeça em um prato e apresentá-la a Salomé, que a entregou à sua mãe.
A Academia Brasileira de Hagiologia é uma academia dedicada ao estudo da hagiologia, ou seja, dos santos, candidatos à honra dos altares, movimentos messiânicos e coisas sagradas e santificadas.
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