São Januário e seus companheiros sofreram o martírio durante a perseguição de Diocleciano, por volta do ano 305, em Nápoles, Itália. São Januário era bispo de Benevento e foi condenado às feras no anfiteatro de Pozzuoli. Mas, devido ao atraso do juiz, teria sido decapitado. Além dele, foram martirizados também os diáconos Sósio, Próculo, Festo, Desidério (leitor), Eutíquio e Acúrcio. O sangue de São Januário foi recolhido pelos cristãos e colocado em pequenas ânforas. Era costume recolher o sangue dos mártires e colocá-lo em anforazinhas diante dos seus túmulos.
Os napolitanos consideram São Januário o seu protetor contra os flagelos da peste e das erupções do Vesúvio. É um culto antigo já difundido no mundo inteiro por causa da liquefação de seu sangue, durante a celebração de suas festas. O milagre vem sendo atestado desde 1389 por mais de 5 mil processos. O que mais intriga é o fato de até hoje os cientistas não conseguirem explicar por que o sangue de São Januário, contido numa ampola na catedral, se liquefaz e readquire a aparência de sangue novo, recém-derramado. E isto acontece durante a exposição pública no dia da festa do Santo, quando então a multidão prorrompe em gritos, chegando ao delírio.
Análise científicas demonstram que se trata realmente de sangue humano.
A Academia Brasileira de Hagiologia é uma academia dedicada ao estudo da hagiologia, ou seja, dos santos, candidatos à honra dos altares, movimentos messiânicos e coisas sagradas e santificadas.
CNPJ: 07.289.867/0001-58
Copyright © 2025 | ABRHAGI – Todos os direitos reservados. Este site foi construído por R&A Design.