A Igreja tem 14 novos santos

Em Missa presidida pelo Papa Francisco na Praça São Pedro neste 20 de outubro, foram canonizados os franciscanos Manuel Ruiz López e sete companheiros e os leigos Francisco, Mooti e Raffaele Massabkis, conhecidos como “Mártires de Damasco”; Pe. José Allamano, fundador dos Missionários e Missionárias da Consolata; Ir. Elena Guerra, conhecida como “Apóstola do Espírito Santo” e a canadense Ir. Marie-Léonie Paradis, fundadora das Pequenas Irmãs da Sagrada Família de Sherbrooke.

Os Santos Manuel Ruiz e 7 Companheiros, e Francisco, Mooti e Raffaele Massabki são chamados de “Mártires de Damasco” porque foram martirizados juntos, na noite de 9 para 10 de julho de 1860, no convento franciscano de São Paulo, em Damasco, no contexto da perseguição contra os cristãos que, a partir da primavera daquele ano, estendeu-se do Líbano à Síria. Oito deles pertenciam à Ordem dos Frades Menores, seis sacerdotes (Manuel Ruiz López, Carmelo Bolta Bañuls, Engelbert Kolland, Nicanor Ascanio Soria, Nicolás María Alberca Torres e Pedro Nolasco Soler Méndez) e dois religiosos professos (Francisco Pinazo Peñalver e Juan Jacob Fernández). Com exceção de apenas um, todos eles vieram da Espanha e chegaram a Damasco depois de terem desempenhado um ministério na Terra de Jesus. Naquela noite, três fiéis leigos, cristãos maronitas (Francisco Massabki, Mooti Massabki e Raffaele Massabki) irmãos entre si, também permaneceram no convento, mas eles também foram barbaramente mortos naquela invasão.

São José Allamano (1851-1926), presbítero, fundador do Instituto das Missões da Consolata; consciente de que a Igreja de Turim carecia de um instituto que se ocupasse especificamente das missões “ad gentes”, fundou o Instituto Missionário da Consolata, a pedido explícito do Papa São Pio.

Santa Marie‑Léonie Paradis (1840-1912), virgem, fundadora da Congregação das Irmãzinhas da Sagrada Família para ajudar os sacerdotes no seu trabalho e na vida cotidiana.

Santa Elena Guerra (1835-1914), conhecida como “apóstola do Espírito Santo”, fundadora da Congregação das Oblatas do Espírito Santo, conhecidas como Irmãs de Santa Zita; dedicou-se à meditação da Palavra de Deus e ao estudo dos Padres da Igreja. Depois de uma peregrinação a Roma com o pai, nasceu nela o desejo de consagrar-se a Deus.

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