Sábado, 27 de setembro, realizou-se em Bilky, Ucrânia, a Celebração Eucarística com rito de Beatificação de Pedro Paulo Oros, presbítero e mártir, presidida pelo Cardeal Grzegorz Ryś, Arcebispo de Łódź, Polônia, representante do Papa Leão XIV.

O Bem-aventurado Pedro Paulo Oros nasceu em 14 de julho de 1917 na aldeia de Biri (Hungria), em uma família profundamente cristã, onde seu pai era um padre greco-católico.

Em 1937, sentindo-se chamado a dar continuidade à tradição familiar como padre, ingressou no Seminário de Uzghorod e, em 18 de junho de 1942, foi ordenado sacerdote celibatário da Eparquia Greco-Católica de Mukachevo (Ucrânia), que abrangia quatro países: Ucrânia, Hungria, Eslováquia e Romênia. Foi designado como padre assistente para as aldeias de Velyki Komyaty e Maly Komyaty e se destacou por seu zelo pastoral e grande amor pelos pobres. Em 1943, devido à guerra, frequentou um curso para capelães militares em Barca, perto de Košice, após o qual retornou à sua paróquia.

Em 1944, este território da Transcarpácia foi ocupado pelas tropas soviéticas do Exército Vermelho e anexado à República Socialista Soviética da Ucrânia e, posteriormente, à URSS. Com essa anexação forçada, iniciou-se a perseguição à Igreja Greco-Católica. Em 1946, Padre Pedro Paulo foi transferido para Bilky, no distrito de Irshava, como pároco. A partir de 1948, intensificou-se a pressão sobre ele para se converter à Igreja Ortodoxa Russa, mas ele resistiu. Em 1949, as atividades pastorais foram proibidas e todas as igrejas greco-católicas foram fechadas. A própria Eparquia Greco-Católica de Mukachevo foi abolida. Com a anexação forçada à URSS, iniciou-se a perseguição à Igreja Greco-Católica.

Em 1953, foi emitida uma ordem de prisão. Ele tentou fugir. Em 28 de agosto foi parado por um policial na estação de trem da vila de Sil’ze (União Soviética), que o matou a tiros.