Prêmio Terra de Santa Cruz

É um prêmio instituído pela Academia Brasileira de Hagiologia, criado a partir da proposta do Acadêmico Fábio Tucci Farah, para homenagear anualmente uma personalidade brasileira de destaque na área de teologia/hagiologia.

O nome do prêmio, Terra de Santa Cruz, é uma alusão a um dos primeiros nomes dado ao nosso país pelos portugueses. Nas cartas, Pero Vaz de Caminha denominou o Brasil de terras de Vera Cruz. Cabral, com espírito medievalizante, chamá-la-ia de Terra de Santa Cruz, em homenagem ao “lenho sagrado”. Os comandantes das grandes embarcações sempre tinham restos da cruz, devido à forte religiosidade dos europeus. Assim, há suposições de que a expedição de Pedro Álvares Cabral carregava lascas do que se supunha ser a verdadeira (vera) cruz em que Cristo fora crucificado.

Dessa forma, o Prêmio Terra de Santa Cruz constitui-se em uma homenagem à nossa história, à fé católica deste país e às relíquias que aqui se contêm, porque a cruz é uma relíquia que se vincula perfeitamente a toda a santidade nascida e brotada nessa terra.

Por isso, o escudo do prêmio, idealizado pelo nosso confrade Fábio Tucci, que também é o curador do prêmio, foi desenhado pelo renomado e premiado ilustrador paulista João Spacca, contém o oito deitado, que é o símbolo do infinito e que representa a eternidade; do lado esquerdo encontra-se a imagem de um monge copista, com símbolos que remetem ao Brasil, como a arara e o ramo de café. Do lado direito, vemos a Cruz da Ordem de Cristo ou Cruz de Portugal, que é o emblema da histórica Ordem de Cristo, (também chamada Ordem dos Cavaleiros de Cristo) de Portugal. Desde então, tornou-se um símbolo intrínseco a Portugal, usado, por exemplo, nas velas das naus do tempo dos Descobrimentos e foi utilizada como bandeira da Terra de Santa Cruz.

Medalha Postuladora Irmã Célia Cadorin

Criada pela Academia Brasileira de Hagiologia – ABRHAGI, (Portaria nº. 001/2024, redigida pelo Acadêmico de Honra José Luís Lira, conforme designação do Presidente Ir. André Alves dos Santos, OSB, a Medalha Postuladora Irmã Célia Cadorin, em homenagem à Acadêmica Honorária Irmã Célia Bastiana Cadorin (20/01/1927 – 29/07/2017), que postulou várias Causas de Beatificação e de Canonização do Brasil, incluindo os dois primeiros santos, Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus e Santo Antônio de Sant’Ana Galvão.

A Medalha Postuladora Irmã Célia Cadorin é conferida a Postuladores, Bispos, Arcebispos e Cardeais, Sacerdotes, Religiosas e Religiosos, Leigos, membros de comissões históricas ou teológicas, Instituições autoras de Causas de Beatificação e de Canonização, a Entidades como um todo, incluindo, logicamente, Paróquias, Dioceses, Dicastérios e outros órgãos e personalidades da Santa Sé que contribuíram ou contribuem para as Causas de Beatificação e de Canonização do Brasil.

A Medalha, cunhada em metal dourado, forma oval, medindo cinco centímetros de altura e três centímetros e oito décimos de largura, tendo na parte anterior, em relevo, a expressão “Medalha Postuladora Irmã Célia Cadorin”, bem como o brasão da Academia e a expressão “Academia Brasileira de Hagiologia” e a efígie da homenageada, Irmã Célia Bastiana Cadorin.

A Medalha é presa a uma fita verde, com dois e meio centímetros de largura. Para esse fim, a Medalha possuirá na face superior um elo ao qual se prenderá a fita.

A indicação poderá ser feita por qualquer acadêmico, em requerimento instruído com o Curriculum Vitae do(a) candidato(a), incluindo seus atos em prol das Causas de Beatificação e de Canonização do Brasil.

Além da Medalha, o agraciado receberá um Diploma, especialmente confeccionado e assinado pelo Presidente e Secretário Geral da Academia, com os seguintes dizeres: “Medalha Postuladora Irmã Célia Cadorin – A Academia Brasileira de Hagiologia, conforme deliberação adotada na reunião da diretoria realizada em __/ __/__, houve por bem outorgar a _______________________________ a Medalha Postuladora Irmã Célia Cadorin, criada pela Portaria nº. 001/2024, de 20 de março de 2024. E para constar, mandou expedir-lhe o presente Diploma, que vai assinado pelo Presidente e pelo Secretário Geral”.

Há um livro de Registro da Medalha Postuladora Irmã Célia Cadorin, com o termo de abertura e as respectivas folhas rubricadas pelo Presidente, no qual o Secretário Geral consignará, em cada página, em título, o nome do agraciado e, em seguida, o resumo dos dados relacionados com a respectiva concessão.