Hoje é Sexta-feira Santa e toda a Igreja se une em luto e espírito penitencial para comemorar a Paixão e Morte do Senhor.
A liturgia de hoje, na sua riqueza, oferece momentos intensos para poder aprofundar o mistério do sacrifício de Cristo.
Em todo o mundo cristão são feitas diversas expressões de fé: reza-se a via-sacra, ouve-se o Sermão das Sete Palavras, que é uma reflexão sobre as palavras que Cristo pronunciou na Cruz, e são feitas procissões ou eventos públicos semelhantes, geralmente com a imagem de Cristo sofredor e de sua Mãe Dolorosa.
Na Sexta-feira Santa não se celebra a Eucaristia ou qualquer outro sacramento, exceto, o sacramento da reconciliação e a unção dos enfermos em caso de necessidade.
Na celebração da Paixão do Senhor, estamos envoltos tanto pelo mistério da Cruz quanto pelo sofrimento do Cristo que prepara o gozo pascal. Por isso, rezamos, na oração Coleta, pedindo ao Senhor que se lembre de suas misericórdias para com seu povo. Na primeira leitura, temos, de modo completo, o quarto cântico do Servo de Isaías. A imagem do Servo Sofredor trazida por este último cântico parece captar o acontecimento cristológico central de maneira perfeitamente adequada com os escritos neotestamentários. A construção do texto é esta: um inocente que deve sofrer, um humilhado que triunfa e um morto que vive. No Evangelho da Paixão segundo João, percebemos que o Senhor morre no mesmo momento em que os cordeiros eram imolados no Templo: é um novo e eterno Sacrifício. A Cruz não é lugar de escândalo, mas de glorificação. Hoje mesmo já é Páscoa, exatamente porque o Cristo passa deste mundo ao Pai e nos prepara a alegria da sua Ressurreição, horizonte de vida e de fé de todo cristão.
A Academia Brasileira de Hagiologia é uma academia dedicada ao estudo da hagiologia, ou seja, dos santos, candidatos à honra dos altares, movimentos messiânicos e coisas sagradas e santificadas.
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