Nasceu na Bavária, por volta do ano 1174. Com seis anos passou a viver em um mosteiro para ser educada entre religiosas, e quando completou doze anos seu pai organizou o seu casamento com Henrique, que era Duque da Silésia. O casamento realizou-se em 1186.

Após o casamento passou a ser Duquesa da Silésia e da Polônia e aos treze anos tem seu primeiro filho, logo com a graça de Deus tiveram mais cinco filhos. A duquesa e seu marido tinham a castidade em alto preço e guardavam a abstinência nos dias santos e nas sextas-feiras em memória à Paixão de Cristo, e após uma vida em comum diante do bispo juraram não manter mais uma vida matrimonial e viveram assim por mais de trinta anos, na oração e no jejum.

Dedicou-se inteiramente ao serviço dos necessitados: protegia os órfãos e as viúvas, visitava hospitais, amparava a juventude carente, educando-a e instruindo-a na fé cristã, cuidando dos leprosos…

No ano de 1227 ocorreram guerras violentas por terras e poder, o seu marido ficou gravemente ferido e mais tarde veio a falecer. Depois o filho Henrique partiu para defender o reino contra os mongóis que trucidavam a população não respeitando velhos ou crianças, e chegou então a notícia da morte de Henrique. Em meio a tanta dor ela se manteve forte e sofrendo em silêncio, ensinando a todos a respeitarem a vontade de Deus.

Após a morte do marido, retirou-se para o Mosteiro Cisterciense de Trebnitz onde sua filha Gertrudes era Abadessa, e assim a rica duquesa se fez pobre entre as pobres monjas. Ela considerava os religiosos como uma porção eleita do povo de Deus e por eles tinha um imenso respeito e as considerava como pessoas santas. Como era muito rica, a duquesa possuía muitas terras e bens e perdoava todas as dívidas e nunca desamparava um pobre que a ela recorresse.

Morreu no mosteiro de Trebnitz, no dia 15 de outubro de 1243. Seu pobre corpo estava dilacerado pelas penitências.